Tenho a sensação
De voltar ao passado,
E conhecer de novo
Aventuras que se foram.
Tento consertar
Os sorrisos perdidos,
Palavras não ditas,
Pensamentos que não expressei.
Tive um déjà vu...
Posso vê-la correndo em minha direção,
Com o sorriso estampado,
E uma saudade verdadeira.
Ao mesmo tempo,
Tenho a sensação
De caminhar numa multidão,
E não saber onde quero ir
Sinto o que vai acontecer,
E não posso evitar...
Me vejo torturado pelas coisas
Que não estão ao meu favor.
Sinto uma sensação de perda,
Uma frieza em meus sentidos,
Sinto-me abandonado por meus sentimentos.
Sinto uma culpa,
Que vem e me fere,
Uma quebra de promessas
Das quais não me lembro.
Vejo passar a realidade,
Como um filme que bem conheço,
E ninguém mas acredita...
As vezes te sinto
Bem próximo,
Mas não sei
Como anda minha saúde
As vezes sinto
Como se estivéssemos bem,
E que nada aconteceu
Enquanto eu dormia.
As vezes tenho necessidade de ver a noite,
Só pra saber se ela realmente existe...
Eduardo Souza
"São pensamentos soltos traduzidos em palavras, prá que você possa entender o que eu também não entendo"...
terça-feira, 31 de agosto de 2010
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Para que eu esqueça...
Desejo o melhor veneno
Para matar instantâneamente
Para cegar tudo o que sente
E sem dó me arrepender
Desejo as melhores palavras
Para desmoralizar teu nome
Para trotear no telefone
E com sinceridade
Dizer que tudo é mentira
Desejo arruinar teus sonhos
Praguejar teus laços
E maldizer teus beijos
Por não serem meus
Desejo ferir teu riso
Ignorar tua fala
Esfaquear tua foto
Para que eu esqueça
Desejo a melhor arma
Para assassinar tua lembrança
E enterrar depressa
Para que eu não te procure
Desejo magoar tua alma
E queimar com calma
Para que eu possa ter certeza
De que não vives mas em mim
Eduardo Souza
Para matar instantâneamente
Para cegar tudo o que sente
E sem dó me arrepender
Desejo as melhores palavras
Para desmoralizar teu nome
Para trotear no telefone
E com sinceridade
Dizer que tudo é mentira
Desejo arruinar teus sonhos
Praguejar teus laços
E maldizer teus beijos
Por não serem meus
Desejo ferir teu riso
Ignorar tua fala
Esfaquear tua foto
Para que eu esqueça
Desejo a melhor arma
Para assassinar tua lembrança
E enterrar depressa
Para que eu não te procure
Desejo magoar tua alma
E queimar com calma
Para que eu possa ter certeza
De que não vives mas em mim
Eduardo Souza
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Bom dia Liberdade
Hoje é uma virtude
Ontem, um assalto
Acabei por perder a cabeça
Tento esquecer...
Tive uma noite difícil
Um sonho quase real
pessoas morrendo,
violência normal.
Mas hoje é outro dia
E o céu está lindo,
O vento suave
Os Jardins floridos.
Estou em paz com Deus
De bem com os vizinhos
É tão perfeito
Que até desconfio.
As pessoas acenam
Me desejam bom dia
E até os veículos
Passeiam em harmonia
É tão boa sensação
Que me deixa abobado,
É tão desejada
E inacreditável
Nunca estive assim,
Numa cidade tão estressante,
Tão barulhenta e
Cheia de assaltantes
Mas hoje é especial,
Esse dia é único
Nada de política
Nada de tumulto
Respiro fundo
Me sinto tão bem
Tirei folga de prisioneiro
De um vagão de trem
Um dia assim
Eu sempre quis ter
Um tempo pra mim,
Estrear a tv
Hoje é especial
E abraço a oportunidade
De dizer pela primeira vez na vida,
Bom dia liberdade
Eduardo Souza
Ontem, um assalto
Acabei por perder a cabeça
Tento esquecer...
Tive uma noite difícil
Um sonho quase real
pessoas morrendo,
violência normal.
Mas hoje é outro dia
E o céu está lindo,
O vento suave
Os Jardins floridos.
Estou em paz com Deus
De bem com os vizinhos
É tão perfeito
Que até desconfio.
As pessoas acenam
Me desejam bom dia
E até os veículos
Passeiam em harmonia
É tão boa sensação
Que me deixa abobado,
É tão desejada
E inacreditável
Nunca estive assim,
Numa cidade tão estressante,
Tão barulhenta e
Cheia de assaltantes
Mas hoje é especial,
Esse dia é único
Nada de política
Nada de tumulto
Respiro fundo
Me sinto tão bem
Tirei folga de prisioneiro
De um vagão de trem
Um dia assim
Eu sempre quis ter
Um tempo pra mim,
Estrear a tv
Hoje é especial
E abraço a oportunidade
De dizer pela primeira vez na vida,
Bom dia liberdade
Eduardo Souza
domingo, 22 de agosto de 2010
Aura manchada
Coisas...
Um sonho
Um sono
Um terço de fé
O acaso e a sorte
A trégua e a morte
Pro que der e vier.
Idéias que correm assim,
Tanto como um pé de vento
Na cabeça de quem sonha
E venera um travesseiro.
Hoje ando por ver,
Uma coisa de cada vez
Quando outrora do contrário
Tropeçava ao escolher.
Enfim tomei rumo
E um copo de sorte.
Pois todos andam com sorte
Cada qual com a sua,
Burlando as regras
da morte.
Eduardo Souza
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Por um tempo
Pessoas esperam por pessoas
O tempo não espera as pessoas
As pessoas esperam por um tempo
E se lamentam o tempo todo.
Espero passar a ressaca
Passando um dia no bar
Chegar em casa tranquilo
Sem ninguém a me esperar
Espero não extrapolar
Com paciência quero aguardar
Pois se eu exagerar na dose
Na estrada irei ficar
Na escola ninguém me espera
Sou sempre o ultimo a sair
Espero o sinal do recreio
Para enfim me divertir
Uns esperam a chegada
Outros aguardam a partida
Preguiçosos esperam sentados
Ter um sucesso na vida.
Eduardo Souza
O tempo não espera as pessoas
As pessoas esperam por um tempo
E se lamentam o tempo todo.
Espero passar a ressaca
Passando um dia no bar
Chegar em casa tranquilo
Sem ninguém a me esperar
Espero não extrapolar
Com paciência quero aguardar
Pois se eu exagerar na dose
Na estrada irei ficar
Na escola ninguém me espera
Sou sempre o ultimo a sair
Espero o sinal do recreio
Para enfim me divertir
Uns esperam a chegada
Outros aguardam a partida
Preguiçosos esperam sentados
Ter um sucesso na vida.
Eduardo Souza
domingo, 8 de agosto de 2010
Caçador de mim
Dentro de mim
vozes ecoam todo o tempo
Elas apontam direções
Que não vejo e nem sinto
Ora desejo seguir
Ora as ignoro
Ora me encontro sozinho
Tentei por muitas vezes fugir de mim
Me afastar de tudo e de todos
Mas o tempo fez com que me aproximasse
E tivesse a necessidade de saber
Quem eu era
Sou uma caixa de incertezas
Que muitas vezes expõe a certeza,
De que não sei quem sou
As vezes quero me encontrar
Mas não faço a menor idéia
De onde posso estar
Sou um caçador de mim
E também se perde
Quem tenta me ajudar
Não sei nada sobre mim
Não sei nada sobre você
Não sei nada sobre o mundo
Não sei nada sobre gastronomia
Eduardo Souza
vozes ecoam todo o tempo
Elas apontam direções
Que não vejo e nem sinto
Ora desejo seguir
Ora as ignoro
Ora me encontro sozinho
Tentei por muitas vezes fugir de mim
Me afastar de tudo e de todos
Mas o tempo fez com que me aproximasse
E tivesse a necessidade de saber
Quem eu era
Sou uma caixa de incertezas
Que muitas vezes expõe a certeza,
De que não sei quem sou
As vezes quero me encontrar
Mas não faço a menor idéia
De onde posso estar
Sou um caçador de mim
E também se perde
Quem tenta me ajudar
Não sei nada sobre mim
Não sei nada sobre você
Não sei nada sobre o mundo
Não sei nada sobre gastronomia
Eduardo Souza
domingo, 1 de agosto de 2010
Sem rumo
Estou sentado
Matando meu tempo
fumando um cigarro
Minha mente
Caminha sem rumo
Nas linhas do papel
Relatando tudo
O que vê pela frente.
O telefone toca
Não poderia ser você
Estou próximo
Mas não vou atender
Temo ouvir sua voz
E nada fazer
Enquanto isso
Vou estar aqui
No nevoeiro tentando
Me distrair,
Tentando te esquecer
Eduardo Souza
Matando meu tempo
fumando um cigarro
Minha mente
Caminha sem rumo
Nas linhas do papel
Relatando tudo
O que vê pela frente.
O telefone toca
Não poderia ser você
Estou próximo
Mas não vou atender
Temo ouvir sua voz
E nada fazer
Enquanto isso
Vou estar aqui
No nevoeiro tentando
Me distrair,
Tentando te esquecer
Eduardo Souza
O tempo passou
Aqui buscando inspiração
Olhando para tudo ao redor
Papéis no chão,
Lembranças amareladas
De uma época que se foi...
Num único bar de esquina
Tomando minha dose de saudade
Esperando o tempo passar
Me olho no espelho
Meu rosto tão batido
Lentes trincadas
Aspecto vivido
Apesar de tudo
Vejo que ainda sou o mesmo
Que vivia em folia
o que levava e trazia alegria,
Mas é que hoje nem parece
...
Eduardo Souza
Chove lá fora
Está frio lá fora
Frio de noite tão chuvosa
Noite que divide seu tempo
Com o barulho do ponteiro
E as gotas na janela.
Cadeira a balançar
Com lareira a esquentar
Acompanhado de um saudável tricô
A espera de alguém chegar.
Eu que ainda menino
Chegado ao silêncio
Tímido ao falar
Me distraio com
Melódicos assobios
Deitado no sofá.
Eduardo Souza
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