O que houve com você?
Porque foi se perder?
Se criou e destruiu,
se fingiu um Deus ...
Por que atirou?
Sabendo que pior sangraria.
Por que esteve parado
vendo cair sua vida?
Já não tem o mesmo sorriso.
Posso ver um desespero,
uma falta de abrigo.
E para você era tão justo,
era justo se vingar
...
Eduardo Souza
"São pensamentos soltos traduzidos em palavras, prá que você possa entender o que eu também não entendo"...
terça-feira, 19 de abril de 2011
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Purificação
Quando o espírito se cansa
Todas as coisas se tornam iguais.
Caímos num calabouço de gelo,
onde as paredes são como espelhos,
que só refletem nossa angustia.
Toda a esperança se vai e
ficamos inseguros a cada passo.
Sentimos o vento do medo
como a própria morte se aproximando.
Olhamos para dentro de nós e
vemos um espírito caído,
abatido por não saber agir,
flagelado por não ter forças para seguir.
Tudo parece fugir de nós.
percebemos também que
nos tornamos distantes do que somos,
e não encontramos ninguém que possa nos entender.
Tudo parece realmente perdido
Até vir a chuva...
Ela me diz que ainda não acabou,
pois ainda sou digno de merecer
sua purificação.
Ela molha meu rosto e minhas feridas,
lava todo o meu pensamento
me fazendo reagir.
Lembro-me de minha infância,
onde tudo era festa.
Onde as coisas eram proibidas...
Lembro-me dos banhos de chuva
e de um carinho de mãe em meio a um resfriado.
Quando não, boas palmadas para me manter no caminho.
Mas eu não me cansava...
Era uma criança entusiasmada,
e de espírito forte e teimoso.
Coisas tão simples eu perdi.
Mas vejo que tudo tem de acontecer,
por que as lições não se vão.
Nem as lembranças e nem as pessoas.
Me sinto bem agora...
Por saber que, mesmo envelhecido,
mesmo depois de tantas guerras
meu espírito ainda está comigo.
Eduardo Souza
Todas as coisas se tornam iguais.
Caímos num calabouço de gelo,
onde as paredes são como espelhos,
que só refletem nossa angustia.
Toda a esperança se vai e
ficamos inseguros a cada passo.
Sentimos o vento do medo
como a própria morte se aproximando.
Olhamos para dentro de nós e
vemos um espírito caído,
abatido por não saber agir,
flagelado por não ter forças para seguir.
Tudo parece fugir de nós.
percebemos também que
nos tornamos distantes do que somos,
e não encontramos ninguém que possa nos entender.
Tudo parece realmente perdido
Até vir a chuva...
Ela me diz que ainda não acabou,
pois ainda sou digno de merecer
sua purificação.
Ela molha meu rosto e minhas feridas,
lava todo o meu pensamento
me fazendo reagir.
Lembro-me de minha infância,
onde tudo era festa.
Onde as coisas eram proibidas...
Lembro-me dos banhos de chuva
e de um carinho de mãe em meio a um resfriado.
Quando não, boas palmadas para me manter no caminho.
Mas eu não me cansava...
Era uma criança entusiasmada,
e de espírito forte e teimoso.
Coisas tão simples eu perdi.
Mas vejo que tudo tem de acontecer,
por que as lições não se vão.
Nem as lembranças e nem as pessoas.
Me sinto bem agora...
Por saber que, mesmo envelhecido,
mesmo depois de tantas guerras
meu espírito ainda está comigo.
Eduardo Souza
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